Amigo é aquilo que sempre aparece quando alguém precisa de vc. Você é amiga.
Agora espere precisar de alguém, talvez num primeiro momento alguns apareçam, mas com o tempo vão se distanciando, cada um tem a sua própria vida e não pode se dedicar a ninguém. Lealdade á palavra bonira apenas no papel, na vida, ela morre um pouco a cada dia.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Purpurina
É muito estranho nos olharmos no espelho, e não nos vermos por inteiro.
Parece que parte de nós vai ficando dourada, mas de forma fragmentada.
Cada dia os fragmentos aumentam.
No ritmo que as coisas caminham, parece que em breve me tornarei totalmente dourada, virarei purpurina.
Adoro purpurina, aquela cor dourada, linda, mas leve, suave, etérea. Um dia me olharei no espelho e verei somente purpurina, aí um sopro qualquer vindo de uma janela aberta ao acaso, tocará essa purpurina e ela se espalhará pelo ar.
Não deixará marcas, pelo menos não marcas importantes, apenas um pontinho dourado em cada um.
Purpurina, sem dúvida melhor que um corpo apodrecendo debaixo da terra. Isso é feio, degradante.
Purpurina, sim, ainda serei purpurina.
Parece que parte de nós vai ficando dourada, mas de forma fragmentada.
Cada dia os fragmentos aumentam.
No ritmo que as coisas caminham, parece que em breve me tornarei totalmente dourada, virarei purpurina.
Adoro purpurina, aquela cor dourada, linda, mas leve, suave, etérea. Um dia me olharei no espelho e verei somente purpurina, aí um sopro qualquer vindo de uma janela aberta ao acaso, tocará essa purpurina e ela se espalhará pelo ar.
Não deixará marcas, pelo menos não marcas importantes, apenas um pontinho dourado em cada um.
Purpurina, sem dúvida melhor que um corpo apodrecendo debaixo da terra. Isso é feio, degradante.
Purpurina, sim, ainda serei purpurina.
Vida em blocos
Posso parecer insana, mas gostaria de poder reorganizar o mundo, a vida e o tempo.
Pela cronologia natural nós nascemos, vamos crescendo, tomando decisões, vivendo, escolhendo caminhos, amadurecendo e um dia morremos. Mas o tempo, o tempo é implacável, cada segundo vivido não tem volta.
Pense, isso torna nossa vida quase que um teatro de marionetes, é como um filme mal feito, mal dirigido e com péssima edição.
Meu mundo seria feito em blocos, ou takes, talvez de dez anos cada, ou seeja, a cada dez anos você daria um stop, faria uma releitura, assim poderia manter aquele bloco intacto, ou refazer algumas cenas, seria perfeito, a oportunidade de repensarmos, de corrigir decisões impensadas, caminhos errados e aí sim, prosseguiríamos por mais dez anos e assim sucessivamente até o final de nossas vidas.
Para mim isso tudo faz muito sentido, porque é cruel você chegar a maturidade, ou a velhice e percebr que por atos impensados, você não é feliz, pior ainda, não pode culpar ninguém a não ser seus caminhos mal escolhidos, decisões equivocadas.
Não poder consertar erros passados é cruel, é matar antes mesmo da morte.
Bem, talvrz dez anos não seja o acertado, talvez cinco, quem sabe...
Pela cronologia natural nós nascemos, vamos crescendo, tomando decisões, vivendo, escolhendo caminhos, amadurecendo e um dia morremos. Mas o tempo, o tempo é implacável, cada segundo vivido não tem volta.
Pense, isso torna nossa vida quase que um teatro de marionetes, é como um filme mal feito, mal dirigido e com péssima edição.
Meu mundo seria feito em blocos, ou takes, talvez de dez anos cada, ou seeja, a cada dez anos você daria um stop, faria uma releitura, assim poderia manter aquele bloco intacto, ou refazer algumas cenas, seria perfeito, a oportunidade de repensarmos, de corrigir decisões impensadas, caminhos errados e aí sim, prosseguiríamos por mais dez anos e assim sucessivamente até o final de nossas vidas.
Para mim isso tudo faz muito sentido, porque é cruel você chegar a maturidade, ou a velhice e percebr que por atos impensados, você não é feliz, pior ainda, não pode culpar ninguém a não ser seus caminhos mal escolhidos, decisões equivocadas.
Não poder consertar erros passados é cruel, é matar antes mesmo da morte.
Bem, talvrz dez anos não seja o acertado, talvez cinco, quem sabe...
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