Dizem que o caminho se faz caminhando, mas o caminhar por vezes é muito difícil, as opções diversas, pois algumas vezes nos são apresentados atalhos, outras caminhos que parecem levar ao paraíso. Muito difíil decidir o caminho mais adequado, nem digo o caminho correto, pois não acredito em certo ou errado. Sempre que tomamos uma atitude ou decidimos por um caminho, com certeza o fazemos pensando ser a melhor escolha. Escolher o caminho que era inviável é comum, o importante é não desistir de caminhar e decidir, ou se toma outro caminho, ou se refaz os passos no mesmo caminho, apenas pisando de forma diferente.
Confesso, às vezes cansa, mas é só o tempo de recuperar o folego e continuar a caminhar.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Mundo
O mundo é muito complexo. Entender as pessoas é uma tarefa árdua. São cabeças diferentes tentando sintonizar na mesma frequência. Gosto de fazer amigos, sei que tenho um temperamento difícil, com instável, mas sou do bem, quero sempre o melhor para mim e para todas as pessoas.
Não compreeendo o preconceito, seja ele qual for, aceito todas as pessoas como elas são.
Sou comum, algumas vezes eu acerto e muitas vezes eu erro, mas quando erro, tento consertar.
Eu só quero mesmo é ser feliz!!!!!!
Não compreeendo o preconceito, seja ele qual for, aceito todas as pessoas como elas são.
Sou comum, algumas vezes eu acerto e muitas vezes eu erro, mas quando erro, tento consertar.
Eu só quero mesmo é ser feliz!!!!!!
Lágrimas
Tenho pensado no sentido das lágrimas e em suas variedades.
Nas lágrimas que jorram como torrente e lavam nossa alma.
Nas que não suportam o silêncio e saem com soluços escandalosos.
Nas que sofridamente escorrem pelo canto dos olhos.
Mas as que mais me intrigam são as que de tão doídas, não se mostram, calma-se no peito.
Ah! As lágrimas, algumas quando escorrem, levam consigo, como uma ladeira perigosa, toda nossa força e desejo de continuar.
Mas mesmo assim, gosto das lágrimas, pois sem elas o coração seca e passa a ter uma existência privada de emoções.
Nas lágrimas que jorram como torrente e lavam nossa alma.
Nas que não suportam o silêncio e saem com soluços escandalosos.
Nas que sofridamente escorrem pelo canto dos olhos.
Mas as que mais me intrigam são as que de tão doídas, não se mostram, calma-se no peito.
Ah! As lágrimas, algumas quando escorrem, levam consigo, como uma ladeira perigosa, toda nossa força e desejo de continuar.
Mas mesmo assim, gosto das lágrimas, pois sem elas o coração seca e passa a ter uma existência privada de emoções.
Anjo bom
Entrou e saiu da minha vida como uma chama, que durante o breve tempo de sua existência tudo ilumina, revela, mostra, mesmo aquilo que guardado estava no mais profundo dos porões.
Me refez, reconstruiu, apresentou uma forma de viver até então desconhecida.
E vivi profundamente, cada mmento saboreado com imenso prazer.
A chama se apagou, mas as marcas deixadas, essas jamais se apagarão.
Enfim, que venham novas chamas, pois aprendi que qualquer luz, por menor que seja e mesmo que breve, é melhor que a infinita escuridão.
Me refez, reconstruiu, apresentou uma forma de viver até então desconhecida.
E vivi profundamente, cada mmento saboreado com imenso prazer.
A chama se apagou, mas as marcas deixadas, essas jamais se apagarão.
Enfim, que venham novas chamas, pois aprendi que qualquer luz, por menor que seja e mesmo que breve, é melhor que a infinita escuridão.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Chuvas de abril
Um antigo poeta falava sobre as "águas de março", rotineiras em nossa cidade, mas citava-as de maneira poética,como o encerramento de um período particularmente bom para os cariocas, o verão.
Hoje, em qualquer período do ano, a chuva deixou de ser poética para se tornar catastrófica.
A primeira pergunta que surge em nosso pensamento, ao vermos tantas tragédias, é em responsabilidades. Lógico que a primeira culpada é a própria chuva que veio e, hora errada, como se existisse hora certa para chover. Passado o primeiro momento, nos damos conta de que os motivos de tanta tragédia são variados. Quando se trata de lugar pobre, logo se culpa o morador."Afinal, quem mandou ele morar logo ali?" Muito mais fácil isso do que nos questionarmos e aos nossos políticos sobre urbanização viável, sobre um desenvolvimento planejado. Sim, as pessoas menos privilegiadas não escolhem onde morar, moram onde podem.
A pergunta que fica é : quem deveria fiscalizar essas construções? Não deveriam ser proibidas ou mesmo desinstaladas assim que se verifica sua inviabilidade? Mas o que ocorre não é isso, as ditas favelas vão sendo aceitas, por nós que não nos manifestamos, pelo governo que lhes dá a estrutura básica de luz, água, esgoto, telefonia. Ora, se um governo instala em local povoado toda a estrutura básica para um povo viver, deve supor-se que ele "o governo" aprova tal favela, bairro ou comunidade, como é mais comum de se chamar hoje em dia.
Acham natural, afinal pode até ser fonte de alguns votos na próxima eleição, dar moradia aos pobre coitados, mesmo que se saiba que o terreno é instável, que abaixo dele existe um lixão, que terrenos estão sendo desmatados de forma predatória. O que importa? Importa o momento.
Não estou aqui para acusar nem apontar culpados, por achar que a culpa cabe a todos nós que não pensamos nosso país, que vamos deixando as coisas acontecerem de forma aleatória.
Mas um belo dia vem a chuva, e centenas de pessoas são mortas de forma cruel, milhares perdem seu lar, sua dignidade, sua referência de vida.
Nesse momento o ideal é parar, parar mesmo e pensar, ou melhor, repensar qual o direito e o dever de cada um.
Sem paternalismos ou assitencialismos, mas como o sentido verdadeiro de cidadania. Criar uma nova consciência de que o problema de um é problema de todos.
Juntos, em nosso cotidiano, aprendemos que a natureza deve ser respeitada, que o cidadão tem direito a moradia decente.
Um passo de cada vez, mudanças sutis em nosso modo de viver e agir. Todos. Povo e Governo.
Quem sabe assim amanhã poderemos viver e cantar de forma poética o sentido das chuvas, sejam de verão ou de qualquer outra estação, com a alegria de saber que é apenas mais uma canção.
Hoje, em qualquer período do ano, a chuva deixou de ser poética para se tornar catastrófica.
A primeira pergunta que surge em nosso pensamento, ao vermos tantas tragédias, é em responsabilidades. Lógico que a primeira culpada é a própria chuva que veio e, hora errada, como se existisse hora certa para chover. Passado o primeiro momento, nos damos conta de que os motivos de tanta tragédia são variados. Quando se trata de lugar pobre, logo se culpa o morador."Afinal, quem mandou ele morar logo ali?" Muito mais fácil isso do que nos questionarmos e aos nossos políticos sobre urbanização viável, sobre um desenvolvimento planejado. Sim, as pessoas menos privilegiadas não escolhem onde morar, moram onde podem.
A pergunta que fica é : quem deveria fiscalizar essas construções? Não deveriam ser proibidas ou mesmo desinstaladas assim que se verifica sua inviabilidade? Mas o que ocorre não é isso, as ditas favelas vão sendo aceitas, por nós que não nos manifestamos, pelo governo que lhes dá a estrutura básica de luz, água, esgoto, telefonia. Ora, se um governo instala em local povoado toda a estrutura básica para um povo viver, deve supor-se que ele "o governo" aprova tal favela, bairro ou comunidade, como é mais comum de se chamar hoje em dia.
Acham natural, afinal pode até ser fonte de alguns votos na próxima eleição, dar moradia aos pobre coitados, mesmo que se saiba que o terreno é instável, que abaixo dele existe um lixão, que terrenos estão sendo desmatados de forma predatória. O que importa? Importa o momento.
Não estou aqui para acusar nem apontar culpados, por achar que a culpa cabe a todos nós que não pensamos nosso país, que vamos deixando as coisas acontecerem de forma aleatória.
Mas um belo dia vem a chuva, e centenas de pessoas são mortas de forma cruel, milhares perdem seu lar, sua dignidade, sua referência de vida.
Nesse momento o ideal é parar, parar mesmo e pensar, ou melhor, repensar qual o direito e o dever de cada um.
Sem paternalismos ou assitencialismos, mas como o sentido verdadeiro de cidadania. Criar uma nova consciência de que o problema de um é problema de todos.
Juntos, em nosso cotidiano, aprendemos que a natureza deve ser respeitada, que o cidadão tem direito a moradia decente.
Um passo de cada vez, mudanças sutis em nosso modo de viver e agir. Todos. Povo e Governo.
Quem sabe assim amanhã poderemos viver e cantar de forma poética o sentido das chuvas, sejam de verão ou de qualquer outra estação, com a alegria de saber que é apenas mais uma canção.
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